O tapinha dói? Em quem?

4 de junho de 2010

Lei que proíbe a palmada está em tramitação no Senado


Educar sem oprimir. Lei que proíbe a famosa palmada nas crianças gera uma nova discussão sobre qual deve ser a melhor forma de educar.
Nos últimos anos diversas formas de minimizar as agressões, maus tratos e o trabalho infantil foram desenvolvidas. Agora em tramitação uma lei que impede que os pais corrijam seus filhos com quaisquer tipos de punições, sejam elas severas ou não.
Se por um lado os pais se sentem intimidados e acham que o projeto limita sua autoridade diante das crianças, a maioria dos psicólogos e educadores, acreditam que a decisão coíbe a violência.E defendem a idéia de que, se os pais sentem-se tão á vontade para darem palmadas em seus filhos, nada impede de que isso venha á se tornar corriqueiro demais e que mais tarde se tornem agressões mais elevadas. Causando assim traumas irreparáveis nas crianças. O tema é polêmico e tem deixado dúvidas até nos estudiosos, já que se trata de uma decisão tão difícil.
Na sociedade a lei veio como um baque para quem considera a palmada apenas uma das formas melhores de se educar.“Eu, em tese, também deveria argumentar contra. Dado o tamanho da polêmica, achei mais prudente a avaliação crítica tanto dos argumentos prós e contras; Palmada com diálogo, educa? Sim. E é possível educar sem palmada, sem a utilização de castigos físicos? Sim, também. O maior problema são os argumentos mau formulados, tanto prós quanto contra. Mas esta é uma questão da ética, do campo jurídico e não da psicologia. Por quê? Porque não existem evidências ou estudos conclusivos de que a palmada (punições físicas moderadas) cause danos psicológicos ou de que seja uma porta de entrada para punições mais severas e violentas, para o abuso.” diz Adriano Facioli, que participou na semana passada de um debate transmitido ao vivo pela TV nacional, no programa Diálogo Brasil sobre o projeto. A possibilidade de lei ser aprovada pode ser vista como mais uma dor de cabeça pelos pais e envolvidos no assunto. Mas tem deixado as crianças muito á vontade.

Sheila Souza

1 comentários:

Unknown disse...

Acho que quem propôs essa lei apanhou muito na infância... Hehheehehhehe... Ou então foi o "Garotinho"... Gostei...