Aprendi

29 de junho de 2010

Aprendi

A não esperar demais da vida, ainda que ela te de motivos para ser gentil. Detesto gente SIMPÁTICA! Talvez seja eu apática?! Não espero mais viver de recomeços, já não sinto graça. Esperança só na incerteza! A distância talvez, te mostre a saudade. Enquanto isso quero saborear o preço da liberdade de quem vive sem medo de se magoar, de quem ri sem sentir o sabor de lágrimas. Fui cruel, comigo mesma, esperei no teu tempo, vivi no teu mundo, abandonei minhas verdades, a única escolha ser feliz...ainda que na marra!A única certeza: não quero me entregar mais, nem  viver de mentiras!

Ânsia

23 de junho de 2010

Há tempos, e isso faz muito tempo... Você era o meu bálsamo!Minha única e exclusiva forma de alegria, o que dizer de todos meus pecados querido? Alguém louco e despretensiosamente estranho demais, amargo talvez. Era como se a vida estivesse sorrindo largamente para mim, depois de tantos atropelos...
Feliz, e de tão feliz, incapaz de enxergar mais a frente. Amada, mimada como menina, a menina que sou. Exagerada talvez, seja essa a minha fórmula. Exagero de sinceridades, de amizade e de eternas saudades, como era bom esperar contigo, fosse para o que fosse, tua companhia me acalmava,me enebriava a tua paz! A cada encontro e a cada partida, o gosto suave do teu perfume, numa forma única de ser homem e ser tão menino. E o que dizer das surpresas? infindáveis surpresas, deliciosas descobertas, descobri como é bom gostar de alguém. Lidei com meus monstros! E aprendi á vencê-los, será? Ou eles continuam aqui...Destilando sabores a cada partida, a cada desencontro. Distantes demais, quem sabe para sempre?! Talvez seja hora de voltar para minha "caixinha"...

Ps: se não entender!não se preocupe, escrito de forma abstrata, de quem já não sente!

A política transparente, de quem não enxerga!

"Circunstância ou ação que ofende o decoro ou as concepções morais estabelecidas, ou desgraça as pessoas nelas envolvidas ou com elas associadas. Irritação, indignação, perplexidade ou sensação provocada por uma violação flagrante do decoro ou da moralidade. Aquilo que pode induzir a erro, pecado ou mau procedimento. Provocação ao mal pelo mau exemplo. Pessoa ou coisa que escandaliza". Esse é o significado dado á palavra escândalo no dicionário, ainda que ela possa vir á assumir outros tipos de sentidos ainda mais arbitrários e inconsequentes.
Esse é o cenário de Brasília hoje, a cidade que tem cinquenta anos e uma vasta lista de escândalos políticos, cede espaço agora para mais cinquenta anos de comemoração. O escândalo habita aqui. Não porque estamos em Brasília, mas por conta da falta ou inexistência de ética ou honestidade, como preferir de uma minoria. Minoria essa que ocupa os melhores cargos do país, e gozam de inúmeros privilégios. Mas que ainda sim preferem manchar sua imagem com “mensalões” intermináveis e extremamente lucrativos, para as suas respectivas contas pessoais. O país que teve diversos protagonistas em seus escândalos tem também um histórico de grandes “exportações”, de dinheiro, ladrões entre outros. O que dizer de Lalau?
O fato de a justiça brasileira fechar os olhos para atos corruptos não é uma novidade no meio político. Os brasileiros sentem-se como na "Era de Collor". Sem saber para onde foi todo o dinheiro. Desta vez, o arrecadado com a cobrança dos altíssimos impostos. “A verba já foi liberada”, a mesma frase dita sempre em coro  por qualquer um que esteja responsável pelo pronunciamento seja dos ministros, deputados, senadores entre outros. No caso mais recente, o de Arruda, quem será o responsável pela “liberação da verba”, verba essa, que nunca chegou ao seu destino, pelo menos não o esperado pelos eleitores. Em tempos modernos, as mais várias formas de ludibriação foram mais uma vez reinventadas. Hoje é possível acessar o Portal da Transparência, site onde estão disponibilizados “todos os investimentos” feitos pelo governo, com o dinheiro público. O problema é que não sabemos ao certo que caminho, esse mesmo dinheiro percorre até chegar lá, os números nos envolvem, mas a “cuecas” falam por si sós.

(Esse texto foi publicado no jornal Destak, de forma reduzida. Acesse: destak.com.br e confira, basta selecionar a edição do dia 16/06).

O tapinha dói? Em quem?

4 de junho de 2010

Lei que proíbe a palmada está em tramitação no Senado


Educar sem oprimir. Lei que proíbe a famosa palmada nas crianças gera uma nova discussão sobre qual deve ser a melhor forma de educar.
Nos últimos anos diversas formas de minimizar as agressões, maus tratos e o trabalho infantil foram desenvolvidas. Agora em tramitação uma lei que impede que os pais corrijam seus filhos com quaisquer tipos de punições, sejam elas severas ou não.
Se por um lado os pais se sentem intimidados e acham que o projeto limita sua autoridade diante das crianças, a maioria dos psicólogos e educadores, acreditam que a decisão coíbe a violência.E defendem a idéia de que, se os pais sentem-se tão á vontade para darem palmadas em seus filhos, nada impede de que isso venha á se tornar corriqueiro demais e que mais tarde se tornem agressões mais elevadas. Causando assim traumas irreparáveis nas crianças. O tema é polêmico e tem deixado dúvidas até nos estudiosos, já que se trata de uma decisão tão difícil.
Na sociedade a lei veio como um baque para quem considera a palmada apenas uma das formas melhores de se educar.“Eu, em tese, também deveria argumentar contra. Dado o tamanho da polêmica, achei mais prudente a avaliação crítica tanto dos argumentos prós e contras; Palmada com diálogo, educa? Sim. E é possível educar sem palmada, sem a utilização de castigos físicos? Sim, também. O maior problema são os argumentos mau formulados, tanto prós quanto contra. Mas esta é uma questão da ética, do campo jurídico e não da psicologia. Por quê? Porque não existem evidências ou estudos conclusivos de que a palmada (punições físicas moderadas) cause danos psicológicos ou de que seja uma porta de entrada para punições mais severas e violentas, para o abuso.” diz Adriano Facioli, que participou na semana passada de um debate transmitido ao vivo pela TV nacional, no programa Diálogo Brasil sobre o projeto. A possibilidade de lei ser aprovada pode ser vista como mais uma dor de cabeça pelos pais e envolvidos no assunto. Mas tem deixado as crianças muito á vontade.

Sheila Souza

A Arisson Tavares

...“Eu que no cume de minha loucura, tentei entender um pouco da tua insanidade.”

Arisson Tavares ou Arisson “O Grande”?
Seria ele forte e seguro ou alguém especialmente sensível. Quem é você, que mistério esconde que segredo trás que sonho carrega? É homem menino, Ou menino homem ?O que te faz graça, Qual teu riso, qual tua face, que angulo te convence, qual a razão e o porquê da emoção.
Seria ele um louco entre os normais, ou um normal imerso nesse grande manicômio global. Gentil, ou sarcástico, bem humorado ou critico. Visionário talvez, mas ora deixe-no ser humano, eu diria insano! Louco sem precedentes, poeta visceral, artesão das palavras, escritor de corpo alma e mente, escravo da grandeza por seu caráter e leveza diferentes. Poeta único, dono de grandes riquezas, o que ele segue, tem medo ou se regozija com as descobertas. Ele faz ou realiza,ele existe?
Não sei que nome tem pra onde vai. Quem sabe seja ele: “o homem de plástico”, sobretudo penso que da imensidão de tuas palavras surgem surpresas e aí, tuas idéias tornam-se grandes mas como deveria chamá-lo de Arisson Tavares, de grande Arisson, ou apenas respeitá-lo como alguém que assina singelamente como “O grande”.

Sheila Souza


(Esse texto foi escrito em homenagem ao meu amigo Arisson Tavares, no lançamento de seu livro "Evolução Decrescente". Me refiro a ele como:"O homem de plástico", um texto de sua autoria.