O sabor da vitória...

3 de dezembro de 2010

O frio na barriga não era por insegurança. Na verdade estávamos bem confiantes. Era o desejo de ouvir dos lábios da coordenadora o nome do grupo vitorioso. Uma certa ansiedade. Esperávamos todos de mão dadas.

Chegamos ao hospital e o inesperado nos aguardava. O lanche foi servido em uma mesa provisória no estacionamento, improvisada em cima do carro. O clima entre o grupo era descontraido, mesmo depois de vários conflitos. Nós cinco tínhamos o mesmo objetivo e de certa forma éramos semelhantes. As lembranças foram se confundindo, o desejo de ouvir o resultado me deixava sem muitas reações. Olhei para os jurados, era a minha vez de analisá-los. Ver as posturas e interpretar a fala.

Esperamos por esse instante a vinte quatro horas, durante momentos calculados por improviso. Estava confiante. Cumprimos o projeto inicial. Todos nós parecíamos mais leves depois da apresentação. A carga não incomodava mais sobre os ombros.

O primeiro lugar foi divulgado e eu soltei a mão da minha amiga Sheila. Nos encaramos. O olhar dela meio que dizia "Nós conseguimos". Não me lembro de muitas coisas depois disso, mas não esqueço que gritei. Gritei muito.

(Texto de Arisson Tavares,queria escrever algo sobre isso. Mais acho que meu amigo escreveu por mim,e por nós todos, pois eu também lembro te ter gritado muito...)VENCEMOS O 24 HORAS DE COMUNICAÇÃO DA FACULDADE ANHANGUERA EM 1º LUGAR.

Buda contemporâneo

Eu sou assim.Um não sei o quê.Um misto de ideias,pensamentos,incongruências e de aspas!Eu sou um exagero.Paralelamente a isso vivo em mundo em que não se permite ideias nem sonhos e nem mesmo falhas.Eu compreendo que devo ser uma subversão,uma lógica alheia àqueles que tanto me julgam, mas, na contramão das coisas não me atenho a isso.Acaso isso é originalidade? Não!Porque não sou ainda "o mendigo original" de João do Rio. Mais gostaria, porque eu o admiro pela simplicidade com que leva essa vida tão medíocre e tão passageira.Por vezes a gente tenta ser ouvido em um mundo que não nos permite falar, por vezes tentamos também mudar as coisas,fazer com que elas se tornem diferentes e melhores.Eu sinceramente acredito que a vida é se retratar. Você está o tempo todo se retratando com alguém,com situações e até consigo mesmo.Você é aquilo que você agrada ou quem você agrada.E eu pergunto para quê? Afinal,na vida tudo é inútil.
(Vide texto escrito pelo jornalista João do Rio. É o texto que mais gosto, entre todos que já li,porque simplesmente é uma ideia colossal!)

Malu tinha que ser mulher!
Em uma sociedade tão massificada por preconceitos e cheia de coisas vãs, é surpreendente ver a clara notoriedade óbvia que trazem certas mulheres. Mas não me refiro somente à mulher, e sim às “grandes mulheres”, é o caso de Malu, que fez do sexo frágil o seu oposto. Assim como ela, existem várias escondidas por aí, elas são bonitas, inteligentes, bem humoradas, boas mães, acima de tudo são mulheres e por assim ser, sempre tão sedutoras. Pena, há também aquelas que se deixam abater, ora por conveniência, ora por medo. Há mulheres maliciosas também, que apesar de viverem em petição de miséria julgam viver em boa condição, pois afinal, são muito bem casadas com seus respectivos e “excelentes” maridos. O fato é que, são de mulheres assim que surgem a esperança de melhorias para um futuro mais digno, humano e igualitário. É pertinente lembrar ainda que homens e mulheres são capazes de transpor a esses preconceitos gerados por uma sociedade cada vez mais doente e servil. O segredo para que isso aconteça, é que a base não só no relacionamento ‘homem e mulher’, mas em todas as relações humanas seja o respeito. Pois ele é capaz de construir pontes inalienáveis, além de ser uma poderosa arma contra os achismos.

Rebuscar!

9 de setembro de 2010

Da imensidão de tantas falhas, me recuso á ser humana, e por assim ser, tão errante. De você tiraria apenas um beijo, por ser doce demais. Quem sabe eu o roubaria? No meu jardim já não cabem flores e as abelhas encarregaram-se de levar todo o mel. Ah, menino, se pudesse te adivinhar, realizaria teus sonhos mais pequeninos, inventaria uma arte só tua.
Eu o levaria...bastaria pura e somente a tua verdade. Que insiste em me confundir. Eu faria de tuas meninices paixões!

Assim,Por quê?

1 de setembro de 2010


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Por quê dizer dos momentos, se me faltariam palavras? E por quê não dizer se me faltariam motivos? Com você aprendi a amar. Com você descobri o desconforto dos relacionamentos, e com você aprendi também a nunca esperar demais das pessoas, até porque seria querer se magoar demais. Não seria o por quê o senhor dessa relação? Cansei das promessas, não quis viver de futuro, simplesmente porque ele não me atrai. Descansei o passado porque ele não me convence. Retirei de mim toda a culpa, me libertei das mentiras. Sinto que já não posso mais. Talvez eu me magoe, talvez não. Quem sabe me agarre a crença de que tudo vai dar certo! Quem sabe sinta sua falta? Quem sabe, eu vá para longe? Quem sabe um dia entenda onde foi que nos perdemos.

Bailarina!

21 de julho de 2010


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Para com esse jeito meigo, que não é seu. Abandona as tuas coisas, deixa para lá aqueles velhos e insensatos conselhos de quem mentia. Um dia você vai descobrir menina: as igrejas são feitas de pedras, as doutrinas feitas á mão, pelo o homem. Faça o que quiser, sem precisar arrepender-se, pare de pôr tudo a perder sempre. Seja feliz, longe das amarras que te impedem. Deixe o sol bater em seu rosto tão bonito, deixe que o vento lhe bagunce ao menos uma vez os cabelos. Use seu corpo e sua mente, pois são únicos em todo o universo... deixe para lá todas as farsas, seja gentil consigo mesma. Não deixe para amanha, o que pode ser feito hoje, esse apesar de clichê, faz bem!
Sobretudo, liberte-se. Os cristais por mais bonitos que sejam, quebram com facilidade. Deixe de ser bailarina, pois afinal de contas, ela nunca têm!
“O texto faz menção a música (ciranda da bailarina) de Adriana Calcanhoto.”

Cidadãos e não números!

Cidadãos e não números!

O portal da transparência, site onde qualquer cidadão tem o acesso a todos os gastos feitos pelo governo, foi avaliado pelos usuários. E o resultado é indignação. A nota já era esperada pelo menos por mim! Isso porque a avaliação é feita claro a partir das informações encontradas no site, também foram levados em consideração a organização dos dados e ainda a abrangência dos mesmos. Avaliaram também a facilidade de acesso.
O resultado se deu, por conta da dificuldade dos organizadores dessa ação, em entender que os cidadãos não se importam muito com números, e sim com resultados, a saúde pública tem falado por si só. Cirurgias não são feitas por falta de material, falta merenda nas escolas públicas, temos diversas novas obras em andamento, e problemas antigos estagnados. A “transparência” do portal exige mais do que a soma de números que permeiam uma realidade um tanto alheia ao cidadão comum, as melhorias deveriam ser pautadas nos eleitores, que representam um número bem mais importante.